Opinião: Ganha fora e se complica em casa; o que falta para o Coritiba ser protagonista na série B

Depois de um começo na série B que pode ser considerado até surpreendente, com dois jogos e duas vitórias, o torcedor coxa-branca tomou um banho de água fria ao não vencer o Novorizontino em um Couto Pereira lotado. Pior ainda é o fato de que o clube alviverde não conseguiu impor seu volume de jogo mesmo com um a mais durante todo o segundo tempo e ainda dependeu de uma defesa de pênalti de Pedro Rangel, na cobrança de Robson, ex-Coxa.

A dúvida que fica é o que falta para esse Coritiba de fato engrenar no ano. Mesmo com o empate o clube segue dentro do G4, com 7 pontos em 9 disputados. Mas a verdade é que mesmo assim ninguém coloca muita fé na equipe. Principalmente sendo que o próximo jogo é no Pará, contra a boa equipe do Remo, que está ali perto na tabela, na sétima posição com dois pontos a menos que o Coxa.

Entretanto, depois de muito tempo, em que mesmo nas piores fases o time mostrava força no Couto Pereira, o torcedor talvez tenha que se acostumar com uma equipe que renda melhor fora de casa do que diante da torcida, justamente pelo estilo de jogo que o técnico Mozart tem usado, com uma equipe bem postada, mas pouco criativa. Dessa forma, fora de casa o time pode se aproveitar de adversários que se abram para atacar e se descuidem da marcação, para que em uma ou duas jogadas o Coritiba já consiga abrir o placar.

Se isso de fato vai acontecer, só vamos saber com o decorrer do campeonato, mas a próxima segunda-feira vai ser um bom teste para ver a estratégia de Mozart para vencer o jogo e recuperar os pontos perdidos em casa na última rodada.

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