A paciência da torcida do Coritiba com Mozart chega ao limite depois da derrota para o Criciúma. As críticas tomaram conta das redes sociais e passam por todos os bairros de Curitiba, não apenas Batel e Cabral. A bronca não vem apenas das organizadas, mas de torcedores no geral, que chamam o treinador de “retranqueiro” e afirmam que o time não sabe atacar. A pressão aumenta com a queda de rendimento na Série B, onde o Coxa já não vence há três jogos.
Em coletiva, Mozart tentou se justificar, mas acabou irritando ainda mais parte da torcida com declarações polêmicas sobre sua vinda ao Verdão. “Sabia que seria xingado não pelo nosso torcedor, que é o nosso torcedor periférico, que eu chamo, né? Do Sítio Cercado, do Boqueirão, do Uberaba. Sabia que seria xingado pelo torcedor do Batel, do Cabral. Sabia disso. Eu conheço esse clube, eu conheço essa cidade. Eu sabia tudo o que envolvia a minha decisão de ter vindo pra cá”, disse o treinador, ao citar bairros da cidade.

Mozart deve desculpas a torcida do Coritiba
As palavras repercutiram mal e foram entendidas como uma divisão entre os próprios torcedores do Coritiba. A verdade é que a crítica é geral, pois as vaias não vem de bairros, mas de todo Couto Pereira. A cada rodada, a torcida cobra mais intensidade ofensiva, mas vê um Coritiba limitado, sem alternativas e com um ataque que não assusta os adversários.
Mesmo pressionado, Mozart insiste que mantém confiança no trabalho e reforça sua ligação com o clube. O discurso, porém, não convence o torcedor, que exige resultados para ontem. O duelo contra o Avaí, na próxima segunda-feira (29), virou decisivo não apenas pela tabela da Série B, mas também pela paciência do coxa-branca, que já perdeu a fé no comando de Mozart.

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