O Coritiba está perto de confirmar o acesso, mas é impossível ignorar as limitações que o time apresentou ao longo da campanha. A equipe de Mozart sobreviveu mais pela competitividade e entrega do que pela qualidade técnica. O elenco é curto, pouco criativo e depende demais da defesa sólida e oportunismo. Mesmo com boas fases pontuais, o futebol do Coxa nunca se consolidou e, para um clube que busca estabilidade na Série A, isso preocupa.

Mozart mostrou ser um técnico disciplinado e capaz de montar um grupo comprometido. No entanto, sua maior deficiência é o ataque, pois o Verdão tem jogadores limitados, mas também dificuldades em criar. O time sofre para criar chances e costuma se perder quando precisa propor o jogo. Essa limitação, que foi mascarada por vitórias magras e pela força da defesa, pode se tornar um problema grave quando o nível de exigência aumentar no ano que vem.

Como Coritiba deve ir para Série A?
Ainda assim, é justo reconhecer o mérito de quem está conduzindo o clube de volta à elite. Mozart, mesmo com um elenco irregular, conseguiu extrair o suficiente para garantir o acesso. O Coritiba chega ao fim da Série B mais por competência defensiva e tropeços dos rivais do que por futebol envolvente. Mas o que importa agora é o retorno, a reconstrução e as cobranças maiores virão na Série A.
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